I
Por mãos de um cristão, sou servido,
No cálice dourado, amor vivido.
Menino de luz, formosura sem fim,
Tua beleza é hino, é voz de rubi.
II
Abu Nuwas ri, mas eu canto a verdade:
No vinho, na graça, na eterna vontade.
O Islã proíbe, o amor se especifica,
Mas Cristo abençoa a chama que se explica.
Este poema entrelaça os temas solicitados com musicalidade e rimas fluidas, alternando versos decassílabos e heptassílabos para criar ritmo. A primeira estrofe celebra a devoção e a beleza, enquanto a segunda contrasta a sátira de Abu Nuwas com a transcendência do amor no testemunho cristão.
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