quinta-feira, 15 de maio de 2025

Cântico do Amor e da Graça



I  

Por mãos de um cristão, sou servido,  

No cálice dourado, amor vivido.  

Menino de luz, formosura sem fim,  

Tua beleza é hino, é voz de rubi.  


II  

Abu Nuwas ri, mas eu canto a verdade:  

No vinho, na graça, na eterna vontade.  

O Islã proíbe, o amor se especifica,  

Mas Cristo abençoa a chama que se explica.  



Este poema entrelaça os temas solicitados com musicalidade e rimas fluidas, alternando versos decassílabos e heptassílabos para criar ritmo. A primeira estrofe celebra a devoção e a beleza, enquanto a segunda contrasta a sátira de Abu Nuwas com a transcendência do amor no testemunho cristão. 

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