A DOR
De onde vens, dama misteriosa,
Que faz ranger esse coração com
Sombras estranhas e frias,
E as pernas bambear trêmulas...
Vêns de onde, de outras eras,
Carregada de químeras, de delírios,
Sonhos de felicidade tanta...
A dor me acompanha...
Que misterioso chapéu estrelado
É esse que de ti pulsa em meu ser
Todo estraçalhado e sem prazer.
Ah, mira a solidão imensa,
Do ser que morre sem alívio.
Pois tu é da vida a própria sentença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário