Passou por mim uma leve Brisa em forte Pranto
Deixando minha alma penada Elevada e fFarta.
E ainda que eu não tenha deixado aquela Carta
Nada deixei para Revelar meu esporádico Espanto.
O Destino quis me assombrar com a Miséria,
Fardo que tive que carregar pelos Caminhos.
Meditei então como um Sábio em Pergaminhos
Antigos, sobre a Luz Recalcitrante da Matéria.
Em Jó pensei em seu Sofrimento passageiro,
Mistério que dirão que foi tão ligeiro
Passando de Verdade para uma Fábula tenebrosa.
A mim mesmo restou cantar o que Morre e Vive
Nem que fosse apenas para Meditar onde estive
Na solidão que Fere e Mata, mesmo sendo tão fFormosa.
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