sábado, 17 de abril de 2021

O CAVALO ALADO

 O CAVALO ALADO


Por muitas colinas e por muitas florestas

Suas asas rufam, iguais tambores de ventos.

Os olhos se erguem, as mãos se levantam,

Os dedos apontam para o seu mérito: lá vai

O belo Pégasos, entre ruínas de castelos,

Cidades e desertos, montanhas e vales.


Que rei de barba ruiva montou o seu dorso?

Hércules ousou cavalga-lo fora do sonho.

Até as estrelas infinitas escrevera o seu nome

Nas areias dos espaços geladas e frias.

Suas asas se abrem pelas nuvens cinzentas,

E brancas se tornam as miríades dos céus.

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