O CAVALO ALADO
Por muitas colinas e por muitas florestas
Suas asas rufam, iguais tambores de ventos.
Os olhos se erguem, as mãos se levantam,
Os dedos apontam para o seu mérito: lá vai
O belo Pégasos, entre ruínas de castelos,
Cidades e desertos, montanhas e vales.
Que rei de barba ruiva montou o seu dorso?
Hércules ousou cavalga-lo fora do sonho.
Até as estrelas infinitas escrevera o seu nome
Nas areias dos espaços geladas e frias.
Suas asas se abrem pelas nuvens cinzentas,
E brancas se tornam as miríades dos céus.
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