domingo, 25 de abril de 2021

Antes da batalha

 Homens altos, com capas pesadas,

 atrás da muralha de pedra aguardam, 

entre a névoa e a noite gelada.

A aurora fria se aproxima, 

os cavalos parados, molhados de suor, 

aguardam com o pescoço altivo 

sem demonstrar sinais de cansaço, o som da batalha.

Corajosos combatentes aguardam a chegada do Fogo, 

o Fogo vermelho, o fogo dos dragões das montanhas do Norte.

A tempestade se aproxima, o Grande Portão está aberto,

 nasce o sol e as portas de ferro também se levantam.

A grande cidade de pedra vasta e esplêndida brilha, em cada rua o arco está levantado,

janelas vazias contemplam os elmos estranhos, 

elmos com o símbolo de asas de pássaros marinhos, elmos cintilantes

 como a chama prata de outrora, bordados em branco da árvore Sagrada 

que floresce com a neve sob a cora prata das estrelas.

O silêncio é uma passagem pavimentada, vazia.

 Sete estrelas e sete pedras brancas esperam. O rei aguarda o seu inimigo. 


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