Homens altos, com capas pesadas,
atrás da muralha de pedra aguardam,
entre a névoa e a noite gelada.
A aurora fria se aproxima,
os cavalos parados, molhados de suor,
aguardam com o pescoço altivo
sem demonstrar sinais de cansaço, o som da batalha.
Corajosos combatentes aguardam a chegada do Fogo,
o Fogo vermelho, o fogo dos dragões das montanhas do Norte.
A tempestade se aproxima, o Grande Portão está aberto,
nasce o sol e as portas de ferro também se levantam.
A grande cidade de pedra vasta e esplêndida brilha, em cada rua o arco está levantado,
janelas vazias contemplam os elmos estranhos,
elmos com o símbolo de asas de pássaros marinhos, elmos cintilantes
como a chama prata de outrora, bordados em branco da árvore Sagrada
que floresce com a neve sob a cora prata das estrelas.
O silêncio é uma passagem pavimentada, vazia.
Sete estrelas e sete pedras brancas esperam. O rei aguarda o seu inimigo.
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