Balada dos goblins
Goblins estão dançando na floresta,
Veja e ouça: tem barulho de festa.
Nas mãos e nas vozes muitas são as gargalhadas,
Veja e ouça: os goblins não deixam migalhas.
Do outro lado do rio dorme o deus da Floresta.
Suas mãos são salgueiros, sua coroa são espinhos rígidos.
No lugar do coração ele tem
montanhas e rochosas criaturas.
— Por que não dorme o deus da Floresta?
Perguntam as corujas sábias sem escutarem dos goblins a festa.
O deus da Floresta irritado levanta,
Seu grito é terrível, como vento e trovão.
— Goblins malditos, não me deixam dormir. Estou irritado e vou os destruir.
No meio do caminho do deus da Floresta aparece um homem nobre do longínquo Norte.
Seu nariz é rncurvado como o bico de um gavião, seus cabelos são escuros, ruivos eles são.
— Ó deus da Floresta não destrua os goblins. Eles são tolos, não são nada nobres. Deixa que eu interrompa sua festa. Tenho comigo o sangue da Casa de Mastom. Minha espada é feita do ouro dos dragões.
Assim voltou o deus da Floresta para o seu sono imortal. O homem nobre do Norte dos goblins interrompe a festa. Não se ouve mais música nem som na floresta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário