sábado, 16 de janeiro de 2021

Balada dos goblins

 Balada dos goblins


Goblins estão dançando na floresta,

Veja e ouça: tem barulho de festa.

Nas mãos e nas vozes muitas são as gargalhadas,

Veja e ouça: os goblins não deixam migalhas.


Do outro lado do rio dorme o deus da Floresta.

Suas mãos são salgueiros, sua coroa são espinhos rígidos.

No lugar do coração ele tem 

montanhas e rochosas criaturas.


— Por que não dorme o deus da Floresta?

Perguntam as corujas sábias sem escutarem dos goblins a festa.


O deus da Floresta irritado levanta,

Seu grito é terrível, como vento e trovão.

— Goblins malditos, não me deixam dormir. Estou irritado e vou os destruir.


No meio do caminho do deus da Floresta aparece um homem nobre do longínquo Norte.

Seu nariz é rncurvado como o bico de um gavião, seus cabelos são escuros, ruivos eles são.


— Ó deus da Floresta não destrua os goblins. Eles são tolos, não são nada nobres. Deixa que eu interrompa sua festa. Tenho comigo o sangue da Casa de Mastom. Minha espada é feita do ouro dos dragões.


Assim voltou o deus da Floresta para o seu sono imortal. O homem nobre do Norte dos goblins interrompe a festa. Não se ouve mais música nem som na floresta.

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