segunda-feira, 15 de setembro de 2014

soneto

soneto
para j.l
Ela é do jeito que eu imaginava:
Pintada de mel e de leite no nome.
Nos olhinhos escuros dela, duas estrelas:
Uma para mim, e outra para a noite.
Se ela soubesse tudo o que carrega,
Da alma até os seios de mulher,
Entraria como o sol no quarto escuro,
Iluminando a cama, o colchão e o próprio mundo.
Mundo que se abre nos lábios dela
Sem mistério, sem enigma algum.
Mundo que são duas maças vermelhas.
Como eu vi ela na rua, passando,
Não pude descrever o seu balanço elegante.
Ai, ainda te sonho como minha amante!

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