domingo, 10 de junho de 2012

Com todos os Ossos presos - para Patricia Luciana

Com todos os Ossos presos; Te Ver
Ar revoando nas Noites. E te diria: amo.
Não sei quem aguenta isso. Só palavras
lavram a alma que Passeiam. Tudo se foi....

Já não voltará a ser. Serão outros braços
Não faço o que faço. É tudo aço! E direi: 
a primavera, te esquecerei e não te terei
E irei (mais para onde irei se as coisas

já são tão triste e tenebrosas sem a lua.
E me perco a que me cerco ás vezes é tudo
tão extraordinariamente vazio). Mais vejo o

barquinho; A luz guia e me guiava
Mais já não te encontro nos sonhos da Noite
E já são outras noites (e meus ossos doem).


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