Acho que estou fazendo meu trabalho
para conectar a mim mesmo,
minha família, com a sociedade — com o cosmos.
Pois não somos ilhas, isoladas no silêncio,
mas rios que correm para o mesmo mar.
Cada gesto escondido no lar
abre-se como semente
em campos que nunca vimos.
O pão repartido na mesa
é já um sacramento do universo;
um reflexo pequeno
da ordem maior
que respira além das estrelas.
E quando amo os que estão perto,
descubro que toco, de leve,
as margens do infinito.
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