Jade —
teu nome já morde
com beleza.
J
como
joia que perfura.
A
como
alarido na alma.
D
como
dor que dança.
E
como
eco que não cessa.
Eu
grito teu nome
na rua,
no teto,
no espelho,
na unha arrancada da carne.
Teu olhar?
Dois punhais de verde molhado
que cortam a jugular do dia.
Tua boca?
Torpedo.
Ternura.
Tigre.
Eu te amo
com pulmões rasgados.
Com veias em greve.
Com olhos que já nem piscam
com medo de te perder.
E quando te vejo
— ah, quando te vejo —
o mundo inteiro fica mudo
como um rádio quebrado.
Jade!
Se me deixas,
eu morro
com barulho,
feito sirene em chamas.
Mas se me beijas…
ah, se me beijas…
explodo!
(pausa)
(silêncio)
e então —
💥❤️**
**um coração
explodindo
de tanto
amor.
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