a máquina, a máquina
a máquina pulsa uma
canção tão sonora
que faz arder por dentro
todo o meu pálido coração
sei que vivo e morro nesse
dormir eterno
tumbas são casas
as prisões e os medos
cachorros latindo
a shoá aterrorizante
vagões
há uma luz pálida
no céu: guerras, infinitas,
e as máquinas gargalham
dizendo: esses sacos de ossos
sabem amar alguma coisa?
inteligencias artificiais
geram pintoras assustadoramente belas,
as bombas, as bombas nuclares guardadas
esperam congeladas
para destruirem os dias e os sistemas,
há medo,
claro que há
pois os loucos estão governando,
infelizmente.
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