O Brasil não foi descoberto
O Brasil foi invadido. O Brasil não foi colonizado. Meus senhores, minhas senhoras, o que houve na verdade foi um genocídio devastador, cheio de roubo de riquezas naturais, com 300 anos de escravidão, devastações, depredações, mortes, assassinatos.
Não, não, não conquistamos nenhuma independência.
A independência foi feita para estar num quadro, para exposição dos museus. Igualmente, a República fez parte da mesma piada.
De capitanias gerais (seguindo a herança portuguesa) formamos estados. Só que tem um porém: ninguém comprou a terra; essas foram ocupadas a força, sendo tomadas para a posse pelo poder, medo, influência.
Os senhores que comandam a cidade, o estado, esse país, quer queiram quer não queiram, fazem parte desse mesmo grupo.
Claro, nossa pátria sustenta 500 anos de Golpe (assim como o meu texto é golpe, uma paráfrase, uma cópia de outro texto melhor e mais nobre).
Uma história assim como a nossa não pode ser simplesmente esquecida.
Viva ao golpe ou ao sentimento nobre?
CHUVA VERDE
Chuva, verde chuva
que caí em gotas
verdes sobre a luz
da verde terra.
Chuva, que cai nos
telhados manchados
de verde, de verde
lodo, que percorre
a luz dos olhos verdes,
das verdes vestes, dos
verdes pinheiros,
das flores
verdes. Ai, chuva verde,
que cai e goteja
na parede branca,
gota a gota ilumina
de verde o ar verde,
o céu verde, o verde
prado do aroma verde.
Chuva, verde chuva
que invade o verde
das raízes verdes,
molhando as palavras
verdes, soprando junto
do verde vento
verdejantes ventanias
verdes, que se vão
percorrendo as verdes
nuvens do verde amor
do meu verde coração!
Observando a tempestade
São sombras que passam
pela clareira do céu.
As nuvens se embaçam
rodeadas de raios sem véu.A chuva deságua e esfria
o ar que move minha vida.No ponto exalta da criação
vejo e sinto o meu coraçãoanunciando as coisas mais
belas e profundas que Deusquis criar para toda a vida.
Se é essa a claridade quesoa e move a chuva. Bem seja.
Estou aqui. Me chame de poeta!Ganhei, ganhei
o prêmio, o respeitoo sonho eu ganhei,
eu sei, amor, eununca vi algo tão
sensacional nesses
dias tão sem estrelas.
Ganhei, ganhei
o premio, o respeito,
o sucesso eu já tinha,
agora eu uso a bota,
os óculos escuros e
provo a todos que a
guitarra (e eu sou um
bom músico) também
pode deixar um escritor
surdo de amor, amor,
como disse outro cantor:
o mundo só precisa de amor.
Um poeminha
Um poeminha, um versinho,
qualquer que seja o conteúdo
sei que dá pra ver um mundo
novo (mesmo que mundo absurdo).
Uma riminha quadradinha
pode rimar inha com pinha.
Uma riminha redondona
rima dona com mandona.
Um poeminha, um poema
pode ser mais que um lema.
Um poema é uma canção
que pode vir do coração.
Por isso, escrever é
divertido, é emocionante.
E quem não gosta disso
que vá dar banho no elefante.
Ameaças de guerra
Ei, já sabemos o segredo dessas ameaças: Os países ricos, entediados de uma economia destruída precisam de uma guerra para se erguerem desse beco sem saída.
Para isso, precisam enfrentar qualquer ameaça atômica que paira no ar.
Qualquer naçãozinha bastaria para uma guerrinha e diriam os economistas que isso arrumaria a pátria capitalista.
Novamente levantam
as nações em nome da paz
suas garras de guerra
para gerarem o bem-estar.
Ai, meu Deus, que será
de nós os inocentes que
nada temos a ver
com esses destruidores?
Uma guerra levantaria
novamente a economia?
Ai, americanos e norte-coreanos
por que vocês não sonham?
São os inocentes que devem pagar pela loucura
dessas nações burras?
Deixem o povo em paz!
A minha esperança
está em Deus e Ele proverá.
aos pobres o descanso!
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