Labirintos antigos
Com o tempo vão desaparecendo as
Inúmeras galerias hexagonais
Que o universo construiu
Para nós aprisionar em luas e em
Espelhos metálicos de sóis quentes.
Eles dirão: ela já foi bela um dia,
Quando seus cabelos escorridos
De um branco cinzento parecerem
Com as asas de um lindo cisne.
Eu vou mais além, seria tolice dizer
Que quero ser consolado quando
Esse tempo me puder ao seu lado
Sem nada cego como uma fênix.
Tempo, vasto território do pó,
Herança dos mais cultos quando
Os incultos regressam das cruzadas
E os espelhos cobertos são rachados.
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