segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Prestação
Ah, que o orgulho te
Atravessa como uma espada
Mulher gueixa dos olhos
Verdes como as uvas recém
Brotadas.
Admiro sua contensão,
Sua inspiração de ditadura,
Admiro sua anti razão
De não olhares obscuras.
Quando desprezastes o
Meu beijo amanteigado de
Licor e de cacau, sabias que
O resto era um doce rouxinol.
Tens
Tens a alma abatida
Com o quê, pobre sírio...
Suas vestes são
Cinzentas e seus olhos
Anil puro como o céu
Tens a alma abatida
De milagres e desmilagres,
Tens os olhos como uma
Corsa coroado de marfim,
Tens os olhos como o raio,
Como o vento querubim,
Em suas mãos dorme a
Rocha que do trovão desceu
Até o egípcio (disse Freud)
Moisés, Rabeinu.
Traço
pela alma melancólica da cidade
buscando compreensão
incompreensível
voz assusta a aurora
e o mundo de novo
morre em silêncio
em silêncio ressuscita
e em silêncio se renova.
Eu não quero ficar sozinho
Eu não quero ficar sozinho
Nesse
Mundo grande de
Césares prateados
Rostos de vidro
Corações machucados
E manchados.
Luz, eu preciso de luz
Nos olhos nos automóveis
Eu preciso de pressa
De super mercados
Eu preciso de dinheiro
Pra não morrer de fome
A anatomia do mundo ficou
Louca: sozinho eu não fico
Nem morto.
Nesse
Mundo grande de
Césares prateados
Rostos de vidro
Corações machucados
E manchados.
Luz, eu preciso de luz
Nos olhos nos automóveis
Eu preciso de pressa
De super mercados
Eu preciso de dinheiro
Pra não morrer de fome
A anatomia do mundo ficou
Louca: sozinho eu não fico
Nem morto.
domingo, 29 de setembro de 2019
O Morsampiro
Ele anda pela noite escura
Com dentes afiados de vampiros.
Com suas patas imensas
Eis no escuro o Morsampiro.
Metade morsa, metade vampiro,
Com ele não existe tempo ruim,
Nem dia de suspiro: ele viaja
Pra Londres sem guarda chuva.
O Morsampiro procura
Os peixes mais suculentos.
Cuidado donzela, ele é perigoso.
É amigo só dos vampiros,
Eita, como é desajeitado
Esse Morsampiro!
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Ganância
Hoje não é shabat
Onde está meus
Diamantes?
Diamantes verdes
São esmeraldas.
Menino, ergue a
Laranja do pé
Que os imbecis
Irão queima-los.
De um lado
Para o outro
Vejo fogo fruto ouro.
Menina, fecha
O balcão dos teus olhos
Que muitos
Outros irão cobiça-los.
Intimidade lógica
De turquesa
Colorante cigana
Vermelho véu aberto
Ombreiras exubeirantes
Que devaneiem
Com cílios de ouro
Pingam na
Minha mente
Corpo e alma
Dos museus antigos
Cascas grossas
Do meu torso
Pegando fogo
Fudido social
Desligado televisao
Inconstitucionalissimamente
Restam belezas
Que solta a escama
Para redimir o mar
Que não cabe num livro
Nem nos olhos
(E se vê...
Quando no frio
Quando no frio
Eu me cobria em ti
Imóvel feito fantasma
Triste como um gavião
Sem asas.
Vendo as estrelas
Soltei sonhos
Saltei muros
Ganhei dinheiro
Perdi saudades.
Quando no frio
Sua manta me esquentava.
Hoje nem o sol brilha
Nem a primavera é bela
Nem o oceano é denso
Seu sua manta
Pra me esquentar.
A ilha
Eu não tenho outra ilha
Glacial como seus olhos,
Nem faróis nem portos
Que estrelas gélidas avistam.
A cada folha verde ou flor
A lembrança sufoca a memória
Quem sabe sendo uma fica
Ou ilustrando o oceano que se
Agora incontido.
Trecho de uma carta de um libanês para mim
...mas todo mundo sabe... Que o Brasil é surreal... É o único país do mundo em que o povo pobre quis colocar um idiota para lhes chicotear as costas, aplaudindo o governo que mais tentava os ajudar ... Se isso não é surrealismo, breton que me perdoe.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Entresonho
O céu é imenso
E é azul.
Meninos e meninas
Passam e o céu
É azul.
Entresonho escuto
O som de alguma coisa
U..m...passaro chora
As horas no entresonho
Dos dias melancólicos.
Ferreira Gullar me explica o concretismo no final
Com trapaças
Se ganha o mundo.
Seria isso tudo
Um jogo de trucô?
Quem ganhou
A direita ou a esquerda?
Da na mesma. Os pobres
Continuam na mesma
Merda.
O mal comerciante enriquece
E com seu roubo
Possui a batata suada
Que o pobre de tanto
Cortar a mão com a enxada
Deve comprar.
Largo universo,
Isso é Hollywood ou uma novela
Da rede globo?
Tanto faz se isso chove ou se isso
Fede.
Só sei que quero viver.
Se não
Me entreguem ao mar
Para mim partir mais poéticamente
Do que vim:
Um orgasmergulho.
A volta das estrelas
Quantas noites desassossegadas
Brindadas com as estradas geladas.
Quem estava comigo
Pantera do frio e do fogo?
Quem suspirou as runas
Dos mapas que perdemos
E levamos de volta para
A memória porque o esquecimento perdoa tudo
O que não podemos carregar?
Quem levou as pirâmides
Dessa escuridão até o ponto
Onde nossa solidão doeu
Como a pontada de uma agulha
Sendo lançada na causa de uma baleia.
Perdi tudo o que tive porque
Nunca tive o que tive a não ser
Livros e nadas. Nadas imensos
Onde eu pudesse trocar de nome
Mais do que de roupa.
Voltou as estrelas,
acabou o café que bebe
As nuvens violentas passaram
E agora eu sou a solidão nessa
Água sem sentido, vazia, onde
Eu não posso sentir, só sonhar
Amém, Isaías ...
Mágoas
Mágoas de diamante
No balcão aberto nos olhos
Alaranjados da Moura.
Menina, se eu morrer
Deixe meus olhos em
Cima das estrelas vazias.
Mágoas de diamante
Que não podem ser carregados
Até o outono que chega sem setembro.
Menina, se eu morrer
Não desperte as espigas.
Poema do esquecimento
O elefante esqueceu
Que meu nome era querubim
O elefante esqueceu
Que meus destinos não tinha fim.
O elefante disse para mim
Comprar telhas para a chuva.
O elefante foi uma flor
Que esqueceu meu nome no mar.
O elefante carregou minha alma
Nas suas asas de trombas.
Eu fui chorando até o porão,
Eu não quis saber, eu quis voltar, sem entender.
A morte e o touro
A morte é um touro
De chifres de minotauro
A morte é uma foice
Escura de lados azulados.
A morte é um escudo
Que te geme na tourada.
A morte é uma cor amarela
Uma espiga desbotada.
A morte é o vento frio
Nos ossos que não falam.
A morte é o touro que não diz
E que batalha contra a espada.
Como são os ganso
Nas asas de um ganso
Voei até às pirâmides e
Tentei achar o tesouro
Que os mouros ali
Depositaram para mim.
Recitei o alcorão de cor
E depois pedi Maktub
Para a areia que me envolvia
E soube que o labirinto da
Vida pode ser decifrado
Pelas cores dos céus
Que são as asas de um ganso,
Um belo que ganso que boa
Tentando alcançar os astronautas.
Canção do corvo vendedor
Em desertos
Sem água
Em desertos
Ele atravessa
Com suas asas
Escuras de vento
Com seus olhos
Pequenos de
Gafanhotos.
Usa em suas
Asas equipamentos
Usa em suas asas
Uma lembrança fria
Da Suécia
Voa, voa,
O corvo voa levando
Em sua mala algumas
Pedras preciosas alguns
Tecidos algumas holandesas pinturas
E seios de metal para vender para os
Pardais.
Não canta porque vai chover
Mais já tem guarda chuvas para
Vender, vender.
A raposa no orvalho
A raposa no orvalho
Carregando seus olhos
Pelos verdes prados.
Santiago de Compostela
Vê a raposa com colares
E diamantes judaicos.
Não se vê a raposa
Carregando nos olhos
Uma estrela estrelada
E uma roupa de marinheiro.
Não se vê que na sua causa
Dorme um duende contando
Histórias de lendas de fadas.
A raposa tem um civil
Uma toca enfeitada de
Egípcios presentes e de
Quadros escadinavios antigos.
Raposinha, raposinha,
Ri, chora, canta sozinha.
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Poema descritivo de Willy Lewin
O mesmo que falar com
um fantasma.
Arrodeado de fantasmas
que se falam mais não me
falam nada.
Arrodeado
de fantasmas com mil bocas.
Quantas
cabeças? Mil corações.
Fantasmas que carregam
seus remédios como um
poeta. Por que Ferreira Gullar
não me respondem?
Estou morto como o algodão?
Sou um dragão? Um grão?
Quando pergunto são como
o suspiro de nada.
Estou pagando meus cem mil pecados
por esses fantasmas não me responderem,
ou porque o trabalho não aparece como o
sal e o sol da escravidão vão me julgar
esses mortos com suas agulhas?
O mesmo que falar sem voz,
ouvindo com ruídos o som que
só Frank Zappa poderia compor.
A menina não dança
A menina não dança,
A menina de cabelos
Loiros é sevilhana,
E ela não dança, não.
Por que não danças
Menina de belas tranças?
Tens girassóis na cabeça,
Ou o sol repousou nele?
Não danço, porque meus
Olhos são o mar de marfim.
Não danço porque já fui
Judia em tempos antigos.
Por que não danças, menina,
Não danças no meio de Sevilha?
Não danço porque meu companheiro
É um poeta que se foi como Sebastião
O rei de Portugal,
Buscar numa mão o mar
E do outro lado as suas mãos
Não quiseram me abraçar.
Apócrifo de Jorge Guillen
E quem eu fui
Se eu não galopava?
Morri como uma alga,
Ou como um vampiro?
Quem desceu o céu
Para os meus olhos morenos?
Quem morreu se eu não fui
Aparar as montanhas dos
Gigantes de gelo?
Eu não fui, não, não fui,
Sentei abeira de um deserto
E esperei todo mundo,
E ninguém apareceu.
Ninguém apareceu?
Ninguém apareceu.
Só estendeu a mão para mim
O petróleo, a bruta flor do
Mentiroso amoro das coisas,
A solidão da Andaluzia e a imensidão
De Adamantinna, minha cidade de prata.
Eu não fui,
Porque o meu coração de gelo
Era uma pedra no meio
Do oceano dos navios.
Alheio de T.S. Eliot
Violência. Sim, ciência.
Violência. Profetas com
Belos turbantes na cabeça.
Silêncios imensos de ninguém.
Violência. Taças de vinho, rios.
Violência. Tigres e leões lutando.
Violência. A cidade quieta ouve mortos.
Violência, o som das asas de uma borboleta.
Escuta. Violência nas ruas
Escutai. Violência dos policiais
Escutai. Violência desses bandidos
Escutai. Violência somos nós mesmos?
Quem eu questiono por
Tudo isso se a manhã é tão fria
E o amor é um copo de café
Esfriado pela violência da manhã?
Aquela flor
Eu quero a flor,
Aquela flor não,
Eu quero aquela flor
Meio azul meio amarelo.
Meninas do campo
Por que aquela flor vocês
Não me dão?
Os sinos das igrejinhas
Replicam sua solidão.
Eu quero aquela flor
Cheia de mariposas e ventos.
Essa daí não,
Eu quero aquela flor prateada
Do coração.
Canção Popular Sevilhana
Cinzentos laços apertados
De um coração cinzento.
Quem abriu aquele campo
Estrelado se não Santiago?
Cinzentos laços apertados
Como mil cobras de café com leite.
Quem abriu aquele campo
Cheio de sofrimento se não Santiago?
A mourinha de mão enfaixada
Olha o ar com os olhos dos cristãos:
Quem convidou Santiago para o
Campo de batalha nessa imensidão?
Os sinos de casamento balalilam
E uma nina pequena sonha com
Seu príncipe Santiago rodeado de
Uma capa prateada, uma espada
De alfinetes longos e belos olhos de
Algodão.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
domingo, 22 de setembro de 2019
Chove
Chove a fina chuva
De Adamantina em
Minha alma de caracol
Em minha aflição espanhola.
De noite as estrelas
Espiam as janelas frias.
De noite as meninas nas
Esquinas não cantam canções.
De noite os jovens burgueses
Se embebedam para os cartões
Dos pais, esses são vampiros
Que assistem televisão com a
Confidência cristã de que não
Morrerão nunca.
Chove a boa e velha chuva de
Adamantina, com rajadas de
Ventos em forma de querubins,
Com gravetinhos e formigas
Andando em nossos olhos
Enquanto temos fábulas antigas
Nas mãos orientais que se perderam.
E nós estamos aqui. E a janela está
Fechada, entre aberta.
Amor sem esperança
Amor, amor meu,
Espelhinhos do mar
E sinos do céu que
Se vão pelas praias
Como caracóis e cogumelos.
Amor, amor meu,
Deixo a minha esperança
Nas mãos de um anjo
Com asas negras de almíscar
E olhos negros de petróleo.
Amor, amor meu,
Eu me vou para.voltar
Arrependido de cachorro,
Com os touros das dores
Na minha alma, com os chifres,
Com as luas me queimando as
Mãos, com os olhos em sombra
Por que Lorca, isso é assim?
Por que Ruben Dario? Por que Neruda?
Vão me deixar, amor meu,
Plantado em solidão com raízes fundas,
Árvore sem tronco, céu sem flecha
De arcanjo escuro,
Oh obscura voz daquilo que some.
Amor sem esperança,.prateado.
Suspiros modernos
São tempos realmente estranhos,
Estes em que estamos
Já que os reis magos não
Visitam mais o Menino Jesus
De Praga
Carregando sinetes orientais
E porcelanas chinesas.
A vida em si se embaralhou,
Não foi mesmo, fadas do campo?
As casas dão lugar aos homens,
Os homens destroem o campo,
Nada que não lucre pode ser gerado,
A dor de um sistema que inflinge
Cada vez mais sofrimentos enquanto
Os olhos de todos são vedados.
A cidade vai se movimentar
Em cada gota em que o oceano
Avançar para cima,
Em cada tempo que o sol
Nos esquentar para baixo.
Nisso tudo seremos apenas
Testemunhas de nossa existência.
sábado, 21 de setembro de 2019
A cidade
A cidade está quieta
Meu Deus eu tô quieto
Sou sincero com a voz
A espalhafatosa espada
Espadachim cavalos
O luar que vem sem vir
Você que foi nessa cidade
Que você viu meu Deus que se
Vou se não viu gente que se viu
Espelhos espelhos, espelhos,
Cego de ver espelho em
Outros espelhos os dias
A cidade vazia sem vida
Vai se enchendo sem fim
Fim o fim.
Ela
Eu não estou ouvido
O seu silêncio
De dentro de fora
A porta aberta mostra
O mar é um mistério
O abismo é um nu sem
Cor sem céu é o mundo o
Mundo é um cu seu cu
Qualquer coisa que valha
A pena dizer para as pamonhas
Rindo como os cavalos
Brilhantes estrelas de sol na
Televisão as ondas das massas
O povo passando fome não é pecado
Pecado é ver homem e mulher pelado
E depois disso quem ficou maluco
Foi aquele que cantou a canção religiosa
Depois que disseram que pra ressurreição
Só com grana se manca a menina a cega
A manca e tudo isso nas nossas vidas
Se foi chegou existir por vir pra isso aí.
Se tinha
Tinha uma porta no
Meu caminho
Na casa do meu vizinho
Tem um jardim de carrapichos
Na minha casa tem luar e festival
De ver o boi passar carregando
O engenho nas costas e vendo
Que o vento no canavial chora
Por dentro seus silencioso tinha
Uma porta no meu caminho
No meio do meu caminho tinha
Uma porta
E confesso com a alma judaizada
Que nunca me esquecerei desse fato
Nem do monte sinal
Que tinha uma porta na minha frente
Bem no meio do caminho da minha casa.
Os símbolos que vemos
Dentro do sonho há um mar
De muitos e vastos sonhos
Que fora do mar chegam a
Ser mil milhões e tantos e
Mesmo que a alma descanse
Do cavalo de asas e a borboleta
De crinas negras como o oceano
São os sonhos que cantam violões
Porque os suspiros são como
Gafanhotos e porco espinhos
E a vida é uma violenta tempestade
E o sol é um velho de terno e gravata
E o rio é um rebelde adolescente
Que fingr que nada sente mais
Tudo sente, sente, sente,
Dor de amor de sofro dor de dente.
Serenata azul amarela
Flor
Pequena luazinha de marfim
Olhe para mim, caramelos,
Olhem para mim.
Lua
O que você quer de mim, flor rosa?
Seu sangue é para os jardins,
Seu perfume de toura é para
As mariposas. Me deixe em paz.
Não preciso de suas pétalas.
Flor
Se estou apaixonada.
Lua
E o que me importa o vento?
Flor
Se me estou enamorada.
Lua
E o que me importa o mar?
Flor
Podes me dar um beijo
De pluma e furacão no espelho.
Lua
Descansa suas águas de guaraná.
Gravata
Minha gravata é
Uma mariposa sem asas.
Minha bela gravata
É um sapo sem ternos.
Minha gravata é
Um chapéu feito de bolo.
Minha gravata é um rio
De poucas eternidades.
Rouxinóis
Você viu as
Flores
Passarinho do ninho?
As flores que cantavam,
Que cantavam o outoninho.
No verão as suas asas
Eram belas e prateadas.
Cada flor era uma abelha,
Em cada abelha dormia uma
Linda e amarela borboleta.
Você viu as
Flores
Passarinho do ninho?
Escureceu tão rápido que não deu
Tempo para a lua ver as estrelas
Cantando com os grilos.
Você é?
Duas ilhas me moldam
A não saber de nada disso:
A fria noite deitada em
Analgésico e o errante
Mercado dos duendes.
Será lei que dizer mistérios
Pode significar pão, vinho?
Dirão os outros que surtou.
A alma é um relâmpago vivo.
Questões do tempo
Se o tempo nos consome
Em espelhos, sóis ardentes,
Seremos como a lua em pó,
Agrestes pinturas que se vão.
Nós dois somente decifraremos
Essa porta que não pode ser aberta.
Antes que termine a luz do dia
Abriremos o cadeado: saltaremos pela vida.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Rosh Hashaná
Rosh Hashaná
com a harpa
david celebra
HaShém
ao povo escolhido
os Filhos de Israel
a Torá erguida
Rosh Hashaná
toca-se o shofar
anuncia-se a vinda
da alegria;