São tempos realmente estranhos,
Estes em que estamos
Já que os reis magos não
Visitam mais o Menino Jesus
De Praga
Carregando sinetes orientais
E porcelanas chinesas.
A vida em si se embaralhou,
Não foi mesmo, fadas do campo?
As casas dão lugar aos homens,
Os homens destroem o campo,
Nada que não lucre pode ser gerado,
A dor de um sistema que inflinge
Cada vez mais sofrimentos enquanto
Os olhos de todos são vedados.
A cidade vai se movimentar
Em cada gota em que o oceano
Avançar para cima,
Em cada tempo que o sol
Nos esquentar para baixo.
Nisso tudo seremos apenas
Testemunhas de nossa existência.
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