Quando nasço
Quando nasço
há um rio que percorre
a minha aldeia cheia
de árvores de belos ramos
e tristes frutos com olhos
amarelos.
Por isso não peço perdão
quando começo a cantar
o rio, o mar, o vento,
as estrelas, os templos.
Do outro lado da minha casa
mora uma alma e um pássaro
sem nome.
A fonte da vida me ensina
a acreditar na esperança.
E quando abro a porta
para as maças
já entram alegre as
gaivotas.
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