Quando te vejo
esqueço de tudo,
dos frutos aos mares,
dos peixes camuflados,
esqueço-me dos bosques,
das colheres,
dos garfos.
Quando te vejo
passando com duas
estrelas tampando
seus belos
seios de sereia,
então sonho com
teus beijos de amora,
e tua boca é uma fruta,
um carvalho fêmea.
esqueço de tudo,
dos frutos aos mares,
dos peixes camuflados,
esqueço-me dos bosques,
das colheres,
dos garfos.
Quando te vejo
passando com duas
estrelas tampando
seus belos
seios de sereia,
então sonho com
teus beijos de amora,
e tua boca é uma fruta,
um carvalho fêmea.
Quando te vejo
rios passam de suas nádegas
até meus pensamentos,
e sua voz de loba
me corta, me mastiga,
me dilacera por fora,
me ressuscita por dentro.
rios passam de suas nádegas
até meus pensamentos,
e sua voz de loba
me corta, me mastiga,
me dilacera por fora,
me ressuscita por dentro.
Quando te vejo
passando pelo jardim do
céu, cheirando as flores-estrelas,
balançando os planetas com
os dedos, e cantando
antigas canções misteriosas,
já esquecidas
pelo vento.
passando pelo jardim do
céu, cheirando as flores-estrelas,
balançando os planetas com
os dedos, e cantando
antigas canções misteriosas,
já esquecidas
pelo vento.
E então me lembro
que o nosso amor
é essa chave, essa colina,
o nosso amor é tal barcarola,
que vai passando
até alcançar o sol
mais puro, mais quente,
onde o seu abraço me esquenta,
e onde só existo
com seus beijos de
violeta.
que o nosso amor
é essa chave, essa colina,
o nosso amor é tal barcarola,
que vai passando
até alcançar o sol
mais puro, mais quente,
onde o seu abraço me esquenta,
e onde só existo
com seus beijos de
violeta.
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