Não se trata de luz,
companheira minha,
que tenhas me deixado
plantando luas esquisitas.
Não se trata de luz
nem de trevas, nem dos rios
que correm para beijar o mar,
mas os seus suspiros não me
alcançam mais e o coração cortado
ferido por mechas brancas
compõe canções andaluzas
imitando o casco soante dos
cavalos imaginários.
companheira minha,
que tenhas me deixado
plantando luas esquisitas.
Não se trata de luz
nem de trevas, nem dos rios
que correm para beijar o mar,
mas os seus suspiros não me
alcançam mais e o coração cortado
ferido por mechas brancas
compõe canções andaluzas
imitando o casco soante dos
cavalos imaginários.
Uma flecha atingiu meus olhos,
o sangue doce da morte pousou
nas riquezas da minha boca,
ai, se quero sofrer sem ti quero sofrer por ti,
ai, se quero nascer por ti quero viver por ti,
enquanto a luz dos teus olhos
banham o oceano desesperado
do meu coração cortado.
o sangue doce da morte pousou
nas riquezas da minha boca,
ai, se quero sofrer sem ti quero sofrer por ti,
ai, se quero nascer por ti quero viver por ti,
enquanto a luz dos teus olhos
banham o oceano desesperado
do meu coração cortado.
Minhas mãos sangram luinhas,
e pequenas estrelas judias cantam
para mim hinos antigos e doces.
Ai, se quero sofrer por ti quero sofrer sem ti,
ai, se quero viver por ti, quero nascer por ti.
e pequenas estrelas judias cantam
para mim hinos antigos e doces.
Ai, se quero sofrer por ti quero sofrer sem ti,
ai, se quero viver por ti, quero nascer por ti.
Não se trata de luz,
companheira minha,
nem esquecimento, nem palavras,
nem ossos, nem tumbas queimadas,
nem nada que seja perfume ou contos,
quero pousar em teus olhos e dizer
que te amo, e mais uma vez te escutar
dizendo, também te amo, companheiro.
companheira minha,
nem esquecimento, nem palavras,
nem ossos, nem tumbas queimadas,
nem nada que seja perfume ou contos,
quero pousar em teus olhos e dizer
que te amo, e mais uma vez te escutar
dizendo, também te amo, companheiro.
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