Punhados de areia
nos olhos das sereias,
se movimentam como
o mar nos seios das donzelas.
Nádegas tão belas
das raposas sem nome,
bocas feitas de espigas,
lábios do mel das abelhas,
onde as flores morrem
sem florescerem, onde os beijos
são transparentes como
os espelhos do misterioso amor.
Mar, salinidade do corpo,
onda onde a paixão cresce e morre,
ressuscita entre os olhos
azulados e negros,
entre o oriente e o ocidente.
Essa é a alma do vento,
a alma do vento ocidental,
que leva a felicidade pelas
mãos, pelos risos, pelos lírios,
onde descansa os beijos
físicos, químicos, onde o amor
é a eternidade de dois seres,
onde o amor é e sempre será!
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