esboroou como desejávamos,
nem o mundo
parou por culpa nossa.
Na vista da lembrança
podemos contemplar
estrelas (e quem
sabe, planetas), e
algumas pessoas.
A noite não é tão
pesada, como suponhamos.
Na mesa as conversas
são brincadeiras;
as cadeiras é que
revelam o necessário.
Por isso brindamos
os deuses da nossa imagi-
nação com as nossas
mais profundas
ignorâncias.
No bar se percebe
que o ambiente é
uma esbórnia de vozes.
De que falam tanto
esses "homens" sem assunto?
A noite é a hora amarga
que precisam ter num bar
para escafeder-se de si mesmos.
Esbodegar a alma não adianta,
diz a voz solitária do suco de pêssego.
E o único comentário que pode
significar algo para o ser
vem de um velhinho até muito simpático:
"Quer me falir com esse suco de pêssego?"
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