segunda-feira, 24 de junho de 2013

canto VII


Vou profundar a minha música no ar celestial
e deixar que a neve dos seus seios me calem!

Ví por entre o arco-íris e o sol mulheres como
você: morenas, loiras, ruivas, deusas do amor...

Nenhuma se compara a ti: você se perdeu além
do mel das abelhas, e seu sorriso constelou

os olhos de outro apaixonado, que diferente de mim
não sofre: ele te tem...

Minha música se perdeu em seus braços nus,
Eu mesmo me perdi em vossas ancas abertas.

Tempestades celestiais, amores infinitos:
Quantas estrelas adormeceram em sua boca?

Cala-me, amada senhorA que amo tanto

Pois quem me dera morrer de amor e não
de espanto... Suspiro e peço seu perdão: dama minha, constelação

QUE PERDI PARA SEMPRE...

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