O Conto dos Anões de Barba Longa, Filhos de Tash, o Venerável
Nos Dias Antigos, quando a Magia não era apenas um sonho ou um truque de palco, mas uma força real que moldava as montanhas e os mares, e quando ainda se ouviam os cantos dos Elfos e os resmungos dos Gnomos, existiam os Anões.
Eles habitavam as terras ao Norte do Mundo-médio, prosperando, mas, é preciso dizer, não eram um povo pacífico. Longe disso! Eles próprios contavam a lenda de seu ancestral, Tash, o Venerável, que em seus tempos foi um joalheiro de tal habilidade que forjava espadas capazes de perfurar as escamas — duras como aço! — dos temíveis dragões de fogo. Tash teve quatro filhos, e deles surgiram os ramos das quatro tribos de Barbas Longas, separadas não só por montanhas, mas pela cor da barba de seus próprios patriarcas.
Os Barbas Negras: O Ouro e a Cobiça
Os Barbas Negras eram os mais velhos entre os Anões. Seu pai, Tash, ensinou-lhes a arte da forja dos metais mais preciosos, mas eles eram um povo que não gostava de sujar as mãos no trabalho honesto. Em vez disso, preferiam a guerra e, com a fúria do fogo que consome, cobiçavam o ouro, o tomando como despojo dos povos que conseguiam vencer, fossem eles Elfos ou Homens.
Eram agressivos em suas palavras e tinham o coração tão duro quanto a rocha sob a qual viviam. Não nutriam amor por nenhum outro ser no Mundo-médio, e até mesmo entre os outros Anões havia guerra constante, pois a maldade os levava a se aliar com as criaturas mais terríveis, como Orcs e Minotauros, para propósitos tão sombrios que, por decência e para o bem de nossos jovens leitores, não nos atrevemos a descrever aqui. Basta saber que onde havia inimizade e traição, certamente havia um Anão Barba Negra envolvido.
Os Barbas Brancas: A Sabedoria e o Mar
Em contraste, havia os Barbas Brancas. Estes eram os Anões mais sábios, e até cultivavam um certo respeito pelos Elfos, o que era algo raro no Mundo-médio. Eles conheciam os segredos para fazer anéis mágicos, espadas, escudos e muitas outras coisas úteis que hoje, infelizmente, se perderam para sempre. Os Barbas Brancas tinham a alegria da arte em suas almas, e gostavam de entoar canções e inventar longas histórias (embora, curiosamente, detestassem ouvir qualquer história que não fosse a deles). E o que é mais estranho em um povo das profundezas: eles tinham um amor pelo mar, e suas canções frequentemente falavam de terras e ilhas para além do mundo conhecido.
Os Barbas Vermelhas: A Ganância e a Vingança
Por fim, os Barbas Vermelhas. Estes eram os mais ousados, mas também os mais traiçoeiros, ladrões e espertos. Apegados ao dinheiro mais do que qualquer criatura na Terra, eram comerciantes inigualáveis. A ganância corria em suas veias como água de mina: se o preço ofertado não fosse do seu agrado, enfureciam-se e praguejavam em sua língua ríspida. Fizeram muito comércio com os Homens Vermelhos, que chamavam de Huridrinis.
Mas, como o vício do ouro traz sempre o castigo, esta relação não terminou bem. Certa vez, um Dragão Verde chegou de repente e roubou Anões e Homens. Um bravo, chamado Dain, o Belo, matou a fera. Mas quando os Barbas Vermelhas exigiram o tesouro de volta, Dain, em um gesto de grande arrogância – e talvez de tolice, pois é sempre imprudente insultar a um Anão – arrancou apenas os dentes do Dragão e enviou um mensageiro para dizer: “Eis vossas joias. Contentem-se. Pois como outras chamais, vós as tereis!”
Ao ouvirem isso, Tuor, o Enigmático, um Anão Vermelho cruel e cheio de ira, levou doze de seus homens até o acampamento de Dain e o matou, junto a todos os seus guerreiros. E então proferiu as terríveis palavras: "Insultar os Anões Vermelhos não é uma coisa sábia. Que os Huridrinis de agora em diante tenham isso em consideração."
E assim, Caros Leitores, vemos como a Cobiça levou os Barbas Negras à maldade, como a Sabedoria deu aos Barbas Brancas um vislumbre do além, e como a Ganância e a Vingança dos Barbas Vermelhas semearam uma inimizade que, se não for desfeita por uma magia mais forte que a escuridão, jamais será esquecida no Mundo-médio. Pois o Mal, meus amigos, é sempre o reflexo do que há de pior em nossos próprios corações, mesmo que tenhamos a barba do mais nobre branco ou do mais feroz vermelho.
Nos Dias Antigos, quando a magia ainda corria como um rio secreto por todo o Mundo-médio, existiam povos estranhos e maravilhosos: elfos que cantavam às estrelas, gnomos que guardavam os segredos das raízes, magos de túnicas cinzentas e bruxos de vozes roucas. Mas ao norte, nas colinas pedregosas e cavernas de fogo, viviam os anões — fortes, orgulhosos e nada pacíficos.
Diziam eles que todos descendiam de um único pai, Tash, o Venerável. Tash não era como os homens comuns: suas mãos eram pequenas, porém firmes; seus olhos, tão penetrantes que muitos juravam que viam através da pedra. Foi o maior joalheiro de sua era e o único que ousou forjar espadas capazes de rasgar as escamas dos dragões de fogo, duras como o próprio aço.
Ora, Tash teve quatro filhos, e deles nasceram as quatro tribos que, juntas, formaram os Barbas Longas. Cada tribo recebeu o nome pela cor da barba de seu patriarca, e nunca mais os anões se entenderam em perfeita amizade.
Os Barbas Negras eram os mais antigos e, de todos, os mais guerreiros. Amavam a batalha mais do que a arte da forja, e embora soubessem trabalhar metais preciosos, preferiam conquistá-los com sangue e ferro. Tinham coração duro como o granito, e sua cobiça por ouro ardia como um fogo feroz. Tão cruéis se tornaram, que até com orcs e minotauros se aliaram em propósitos tão negros que nem mesmo os escribas ousam descrevê-los.
Os Barbas Brancas, em contraste, eram de espírito mais elevado. Valorizavam o saber e nutriam certo respeito pelos elfos. Cantavam canções que falavam de mares distantes e de ilhas além do mundo — algo incomum para anões, pois que viviam debaixo da montanha. Eram forjadores de coisas maravilhosas: anéis mágicos, espadas encantadas, escudos indestrutíveis. Porém, tinham também sua vaidade: detestavam ouvir histórias que não fossem as suas próprias.
Os Barbas Vermelhos eram os mais ousados e traiçoeiros. Comerciais astutos, tornaram-se mercadores insuperáveis, embora de língua afiada e temperamento irascível. Se alguém lhes oferecia um preço injusto, eles não só recusavam, como o amaldiçoavam em sua língua áspera e antiga. Fizeram trocas com os homens do norte — os Huridrinis — mas a amizade nunca floresceu. Conta-se que, certo dia, um dragão verde desceu sobre as tendas de homens e anões, levando-lhes riquezas. Dain, o Belo, um príncipe dos homens, matou a fera. Porém, quando os Barbas Vermelhos pediram de volta aquilo que lhes era devido, Dain arrancou os dentes do dragão e disse apenas:
“Eis as vossas joias. Contentem-se.”
Foi grande a afronta. Então Tuor, o Enigmático, um anão de barba vermelha e coração cruel, reuniu doze companheiros, subiu ao acampamento de Dain e matou-o, a ele e a seus homens. Depois declarou, diante dos corpos:
“Insultar os anões vermelhos não é coisa sábia. Que os Huridrinis tenham isto em mente, de hoje em diante.”
Assim, a história das tribos dos Barbas Longas foi marcada não apenas por feitos de bravura e forja, mas também por discórdias e sangue derramado. Pois, como tantas vezes acontece nos contos dos Dias Antigos, onde há poder e riqueza, ali também habita a sombra da inveja.
Nos Dias Antigos, quando ainda havia magia sobre o ar e o mundo não conhecia o ocaso de seus primeiros encantos, floresceram os anões nas montanhas do norte do Mundo-médio. Pois Tash, o Venerável, fora o primeiro de sua estirpe, e dele se disse que possuía mãos de fogo e olhos de pedra, e que moldara joias tão puras quanto a luz das estrelas. Espadas também forjou, terríveis e invencíveis, que podiam atravessar as escamas endurecidas dos dragões de fogo, os mais temidos inimigos daquelas eras.
De Tash nasceram quatro filhos, e cada qual herdou um dom e uma sina; e desde então as tribos dos Barbas Longas nunca mais foram unidas. Pois a cor da barba de cada patriarca tornou-se sinal de divisão, e o orgulho dos anões transformou-se em discórdia.
Dos Barbas Negras foi dito que eram os primeiros e os mais sombrios. Ainda que instruídos na arte dos metais preciosos, desprezavam o labor das mãos, buscando antes o ferro e o ouro através da guerra. Ousaram alianças com orcs e minotauros, e não havia fidelidade em seus corações. Um fogo de cobiça consumia-lhes a alma, e por isso eram temidos até entre seus próprios irmãos.
Os Barbas Brancas, porém, lembravam-se de Tash com reverência, e aprenderam não apenas a forjar, mas a cantar. Pois amavam o saber, e suas vozes, quando se erguiam nas cavernas, falavam do mar longínquo e de terras que nenhum anão jamais viu. Forjaram anéis de poder e espadas cuja memória ainda ressoa nos cantos dos povos, mas sua soberba era sutil, e detestavam toda narrativa que não viesse de sua própria boca.
Dos Barbas Vermelhos se fala com temor e lamento. Traiçoeiros e astutos, amaram a prata e o ouro mais que o próprio sangue. Tornaram-se mestres no comércio e amigos apenas da ganância. Mas não sofriam desdém, e suas maldições, proferidas em língua antiga, eram de azedume profundo. Muito trataram com os homens do norte, os Huridrinis, mas da amizade nunca colheram fruto.
Pois em um tempo de desgraça, um dragão verde desceu sobre as tendas de homens e anões, roubando riquezas incontáveis. Dain, o Belo, príncipe entre os homens, matou a fera com grande coragem. Contudo, quando os anões reclamaram o que era seu por direito, Dain arrancou os dentes da besta e, enviando-os como presente, falou por mensageiro:
“Eis vossas joias. Contentai-vos.”
Assim foi grande a afronta. E Tuor, o Enigmático, anão de barba vermelha, ergueu-se em fúria e levou doze de sua tribo contra o acampamento de Dain. Ali matou o príncipe e os seus homens, e sobre seus corpos declarou em voz amarga:
“Não é sábio insultar os anões de barba vermelha. Que os Huridrinis o recordem até o fim de seus dias.”
E assim, desde aquele tempo, o sangue manchou as mãos dos filhos de Tash, e as tribos dos Barbas Longas seguiram divididas. Pois mesmo nas canções mais antigas se lamenta que onde há ouro e poder, ali também desperta a sombra do rancor.
O Enigma dos Barbas Longa e a Descendência de Tash
Nos tempos em que a Magia era tão comum quanto chuva em Londres, e antes que os Ministérios começassem a tentar controlá-la (uma empreitada, devo dizer, sempre fadada ao fracasso), os Anões prosperavam ao norte do Mundo-médio. Embora fossem um povo notavelmente robusto e engenhoso, não tinham, jamais, a reputação de serem afáveis.
Se você tivesse a infelicidade de se sentar para beber com um Anão (o que, por si só, é uma aventura que eu não recomendaria), eles lhe contariam sobre a glória de seu ancestral, Tash, o Venerável. Tash não era um rei, nem um guerreiro, mas – e aqui está a chave – um Joalheiro de extraordinário, quase perigoso, talento. Era ele quem criava aquelas lâminas que pareciam deslizar através das escamas de dragão como uma pena, aquelas escamas que, como todos sabem, são mais duras que o aço temperado. Tash teve quatro filhos, e a linhagem se dividiu em quatro tribos, conhecidas coletivamente como os Barbas Longa, diferenciadas por algo tão simples quanto a cor dos pelos faciais.
Barbas Negras: O Problema com a Ociosidade
Os Barbas Negras eram o ramo mais antigo, e o mais… problemático. Tash lhes ensinou a forjar os metais mais raros, mas eles simplesmente não tinham a paciência ou, sejamos francos, a disposição para o trabalho manual. O que eles realmente apreciavam era a guerra, uma saída barulhenta e destrutiva para sua profunda ociosidade.
Eram mestres na arte da cobiça: se um Barba Negra visse algo que brilhasse, ele o queria com uma fúria tão irracional que era quase cômica (se não fosse tão perigoso). Eram notoriamente agressivos, tanto nas ações quanto nas palavras, e seu ódio se estendia a todos — Elfos, Homens, e até mesmo aos seus próprios parentes Anões. Tiveram o péssimo hábito de formar alianças vis com Orcs e Minotauros, buscando propósitos malignos que, embora tentadores de se detalhar, são demasiado sórdidos para a tinta de um pergaminho respeitável. Pense neles como o tipo de família que, no meio de uma festa, começa a discutir herança e acaba incendiando a casa.
Barbas Brancas: Anéis Mágicos e uma Estranha Mania
Os Barbas Brancas eram, felizmente, de uma fibra diferente. Eles tinham a sabedoria que faltava aos seus irmãos mais velhos e nutriam uma admiração cautelosa, quase acadêmica, pelos Elfos. Seus talentos eram mais sutis: anéis de poder, escudos com encantamentos silenciosos e, de forma geral, artesanato mágico que hoje se perdeu.
O mais curioso sobre os Barbas Brancas era seu amor por dois passatempos contraditórios: cantar canções longas e complicadas e inventar histórias — quanto mais épicas, melhor. Ah, mas tente contar sua história para um Barba Branca! Eles fechavam a cara em um silêncio ofendido. Estranhamente, para um povo que vivia sob montanhas, eles tinham uma fixação quase romântica pelo mar, e suas baladas sempre falavam de ilhas distantes e terras que estavam "além do véu", sugerindo que havia algo mais, algo que nem mesmo sua magia podia alcançar totalmente.
Barbas Vermelhas: O Preço da Traição
Os Barbas Vermelhas eram a epítome do que acontece quando a ambição não tem freios. Eram os mais ousados e, sem dúvida, os mais traiçoeiros. Suas mentes eram aguçadas para o comércio e para contar moedas; eram, de longe, os Anões mais ricos, e sua ganância era a única coisa em que se podia confiar.
Fizeram um intenso e arriscado comércio com os Huridrinis (os Homens do Norte), uma relação que terminou, previsivelmente, em tragédia e banho de sangue. Tudo por causa de um Dragão Verde e um homem chamado Dain, o Belo. Quando Dain matou a fera e os Anões Vermelhos exigiram o tesouro de volta, a resposta de Dain foi um ato de arrogância infantil: enviou de volta apenas os dentes do Dragão com a mensagem: “Eis vossas joias. Contentem. Pois como outras chamais, vós as tereis!”
Uma afronta dessas não passaria despercebida. Tuor, o Enigmático, um Barba Vermelha com um temperamento notoriamente sombrio e um olhar que avaliava o valor de cada objeto que via, reuniu doze homens. Não houve aviso, nem duelo. Eles simplesmente invadiram o acampamento de Dain, mataram ele e seus homens. E Tuor, não satisfeito, fez um pronunciamento frio, mais ameaçador que qualquer maldição: "Insultar os Anões Vermelhos não é uma coisa sábia. Que os Huridrinis agora em diante tenham isso em consideração."
E assim, a história nos mostra que, embora as espadas de Tash fossem poderosas contra os dragões, nem mesmo a mais fina joalheria poderia curar o veneno da Ganância e do Orgulho que separou para sempre o clã de Anões. É uma lição antiga, mas que, infelizmente, a humanidade — e os anões — parece sempre esquecer.
Não é de admirar que, com tal histórico de disputas familiares, eles preferissem as profundezas da terra à convivência.
O Longo Conto dos Barbas Longa e a Semente de Tash
Nos Dias de Antanho, quando a Magia morava em Moradas Escondidas e os Ecos de Eldarín (os Elfos) ressoavam nos Vales Profundos, floresciam os Foles dos Anões, ao norte do Mundo-médio. Quatro Tribos Tenebrosas e Terríveis, prósperas no ouro, mas pobres em Paz.
Eles mesmos narravam que de um Único Anão vieram, de Tash, o Venerável, Forjador Fiel e Joalheiro Justo, cuja Habilidade de Mão Criadora Cunhava Lâminas Capazes de Cortar a Casca Cruel e escamas duras dos Dragões de Fogo, Feras Funestas. Quatro Filhos Fortes Seguiram Seu Sangue, e deles se Separaram os ramos dos Barbas Longa, destinados pela cor sombria ou brilhante de seus pelos faciais.
Barbas Negras: O Sabor do Saque
Os Barbas Negras, os mais Velhos, os de Visão Vã. Tash lhes deu o Dom Dourado da Forja de Finos Metais, mas o Desejo Deles não era pelo Duro Trabalho, e sim pela Guerra Feroz. Cobiçavam o Crescimento Cruel do Ouro e dos Espólios Esplêndidos, tomando de Elfos E Homens o que Pudessem Vencer.
Eram Rudes em Resposta, a Raiva lhes Rompia o Rosto, e nenhum Amor nutriam por Nenhuma Outra Criatura. Com os Próprios Parentes Pegaram em Armas, e, em Escolha Escura, fizeram Alianças Abomináveis com Orcs de Olhar Oco e Minotauros de Músculos Maus, para Propósitos Perversos que a História Hecatombe prefere Calar Para Sempre.
Barbas Brancas: A Sabedoria da Semente
Os Barbas Brancas, mais Sábios e Suaves (embora Ainda Anões), Sementes de Respeito Semearam nos Corações, até Mesmo pelos Eldarín. Eram Conhecedores de Coisas Complexas: Criavam Anéis e Armas Aptas à Magia, Escudos Esplêndidos e Objetos Úteis que Hoje Jazem Esquecidos.
Amavam as Canções Claras e a Composição de Contos, mas Detestavam Ouvir Histórias que Não Fossem Suas. Estranhamente, para um Povo da Pedra Profunda, Amavam a Água Agitada do Mar Aberto, e seus Hinos Honravam Terras e Ilhas Além dos Horizontes Hostis.
Barbas Vermelhas: O Comércio e o Castigo
Os Barbas Vermelhas, os Mais Ousados, eram também os Mais Ostensivamente Ofensivos: Ladrões e Ladinos, Espertos e Extremamente Especuladores, dedicados ao Comércio Constante. A Ganância Grande os Movimentava Maravilhosamente, mas se o Preço Proposto não Contentasse sua Cobiça, Afrontavam-se em Fúria, Maldições Malévolas em sua Língua Lançavam.
Negociaram com os Homens Húridos, que chamavam de Huridrinis, mas o Pacto Partiu-se. Um Dragão Danoso, Verde e Vingativo, Chegou e Colheu Tesouros de Anões E Homens. Dain, o Belo, do Povo dos Homens, Matou a Má Fera. Mas quando os Barbas Vermelhas Reclamaram o que lhes Era Devido, Dain, em Arrogância Abusiva, Arrancou os Dentes do Dragão e Enviou a Mensagem: "Eis vossas Joias. Contentem. Pois como outras chamais terão!"
Ao Ouvirem o Ultraje, Tuor, o Enigmático, um Anão de Ira Íntima e Barba Vermelha, Liderou Doze e Lançou-se no Acampamento de Dain, Matando o Matador e Seus Homens. E, em Tom Tenebroso, Declarou o Destino: "Insultar os Anões Vermelhos não é uma coisa Sábia. Que os Huridrinis Agora Em Diante Tenham Isso em Consideração."
E assim, a Antiga Inimizade dos Anões Abastados foi Firmada Para Sempre, e a Semente de Sangue e Saque se Espalhou Pelas Sombras. Pois o Ouro Obscurece o Olhar, e a Honra Humilhada pede um Preço Pesado.
O Anão Tash e os Quatro Feitos da Barba
Escutai agora, amigos, uma canção,
De Tash, o Venerável, o Anão Antigão,
Que nos túneis do Norte, com Forja e Martelo,
Fazia espadas que rasgavam o Drágão Amarelo!
Tash tinha quatro Filhos, Barbas Coloridas,
E deles nasceram, oh, quatro longas Vidas!
A Barba Longa era o Nome Comum,
Mas de quatro cores, não havia só uma!
A Canção dos Barbas Negras (Rápida e Ríspida)
O Barba Negra é o primeiro a chegar,
Não gosta de forja, só quer Guerrear!
Ouro, Ouro, Ouro! É o que ele diz,
Pois cobiça feroz faz o Anão infeliz!
Ele Rouba do Elfo, ele Toma do Homem,
Se aliança com Orc, o pobre não come.
De Palavra Azeda, de Coração de Pedra,
Um Anão Barba Negra é sempre uma Queda!
Não pise no Dourado, não pegue o que é seu,
Ou o Barba Negra fará o que mereceu!
A Canção dos Barbas Brancas (Suave e Sábia)
O Barba Branca é o Sábio do Grupo,
Faz Anel de Encanto e não faz barulho.
Canta Canções Calmas, mas conta Histórias Mil,
Embora só queira ouvir as que ele construiu!
Gosta do Elfo, sim, e do Sopro do Vento,
E ama o Mar Aberto, sem nenhum lamento.
Acha que há Ilhas Longe, Longe, Alheias,
Coisas Boas e Sábias nas Almas Plebeias!
Ah, o Mar, o Mar! Diz o Barba Branca,
Mais profundo que a Caverna e a Montanha mais Franca!
A Canção dos Barbas Vermelhas (Esperta e Feroz)
O Barba Vermelha, astuto e veloz,
É esperto na Troca e apegado aos trocos.
Quer Moeda e Comércio, e se o preço é ruim,
Maldiz e se zanga, sem ter mais Sem-Fim.
Com os Homens do Norte, os Huridrinis de nome,
O Mercado era farto, mas a Fome não some.
Mataram o Dragão, o tal Verde e Grulhão,
Mas Dain, o Belo, fez Feito-Vilão.
Mandou só o Dente! Que Insulto Ofendido!
Tuor, o Enigmático, não ficou Contido.
Juntou Doze Ladrões e a Vingança Vendeu,
"Insultar um Barba Vermelha... Não é o que se deu!"
Cuidado, Cuidado! com a astúcia do Anão,
Pois a Ganância e a Traição andam de Mão em Mão!
Assim cantamos nós, sobre a Família Tash,
Dos Barbas que forjam e Barbas que caem em flash!
As Quatro Tribos Tenebrosas, que a Magia uniu,
Mas a Cobiça e o Orgulho em Pedaços partiu.
Oh, não te esqueças de Tash, do Anão Antigão,
Pois até a Mais Bela Barba tem Sombra no Chão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário