O quadro negro respira,
procuro a linha simples.
matéria é amor comprimido.
O tempo curva o espaço,
a equação é partitura,
mas quem ouve a melodia?
As estrelas falam em fogo:
nós lemos sua luz
como cartas de longe.
O homem é pequeno,
mas dentro dele
o universo se repete.
O real e o sonho se abraçam,
um beijo entre mundos
invisíveis.
E no fim escrevo:
porque compreender é amar,
e amar não termina nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário