Doce fruto gentil, que a terra amada
em seiva pura e cálida produz,
goiaba, rosa pálida encantada,
que em ti se encerra o dom do próprio Deus-Luz.
Teu corpo humilde em rama perfumada,
na simplicidade guarda a força e a cruz;
ó dádiva da mata consagrada,
que ao peito humano dá vigor e luz.
Se a vide ornava os lares da Judéia,
se o trigo antigo o pão do mundo ergueu,
na tua polpa a vida se semeia,
manjar de paz que o Brasil concebeu.
E em louvor canto, em verso que incendeia,
goiaba eterna, o coração te deu.
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