Tirinhas em quadrinhos: são minhas mini-crônicas
Já tive tirinhas em quadrinhos que criei publicadas em jornais da minha cidade natal. É realmente uma alegria ver essas publicações impressas. Alguns personagens eu nomeei, Tudom, o coelho, Warner, do planeta Warner, etc... Fiquei um bom tempo sem criar nem inventar nenhuma piada ou cartum que é a mistura da escrita com o desenho, por muito tempo. Hoje voltei, agora com um novo personagem que é um gato gordo, obeso, engraçado, e animado chamado Igor Igão Preguiça. Vejam bem, ao criar essa personagem eu dedico a homenagear meus quadrinistas favoritos, Matt Groening, Quino, Mauricio de Sousa, Jim Davis... etc. Em tempos politicamente corretos o medo de ofender com uma piada acompanha muitas das minhas produções. Eu não preciso ficar escrevendo discursos sobre limites do humor, nem mesmo porque não sou conhecido a esse ponto, mesmo assim, me limitei a continuar escrevendo minhas piadas que tem como base os humores judaicos que carrego dentro de mim por causa da minha ancestralidade polonesa.
Minhas histórias em quadrinhos são mini-crônicas do tipo em que posso analisar o mundo e ver, que nesse imenso planeta (que é uma grande porcaria), o riso pode evitar catástrofes maiores e também pode gerá-las. O humor que é usado para atacar, digamos assim, algum assunto deve ser visto como piada e está dentro do contexto da piada. Digo isso porque o caso do comediante sendo condenado por piadas deixou um país como o nosso em um suspense digno de filme sobre inquisição.
Mesmo assim com Igor, o gato, espero expressar a alegria de que meus chistes pró-gerem gargalhas e sorrisos no rosto, do mesmo jeito que me sucede quando leio Mafalda, de Quino. E sem mais delongas, termina como Nicanor Parra: eu me esqueço de tudo o que escrevi.
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