Técnicos da usura, mãos que só sabem dobrar,
Garras que arranham o vento, mas não sabem semear.
Ave de rapina em voo, perfil a se afinar,
No jogo do ter e não dar, só sabem amealhar.
Especializados no frio, no cálculo e na pressa,
Gestos de posse, mas nunca de nobreza.
O ouro que acumulam não traz nem beleza,
Pois amor não se compra, nem se vende na mesa.
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