Gente, eu sou judeu. E recentemente... eu usei droga.
Calma, calma. Não é esse tipo de testemunho que termina com "e agora eu sou coach de produtividade".
Foi só um baseado. Só isso. Mas, pra um judeu, isso já é quase virar hippie. Minha avó teve um mini-infarto só de eu contar.
Ela falou:
“DROGA, meu neto? Você já experimentou uma boa xícara de chá de camomila com Bênção do Eterno?”
Eu falei: “Vó, eu fumei só um, só pra relaxar.”
Ela: “RELAXAR?! Já ouviu falar em Talmud? RELAXA LENDO O TALMUD!”
E vou te falar… fumar como judeu é diferente.
Porque a culpa vem junto com a larica.
Eu acendi o baseado e, cinco minutos depois, tava deitado no sofá, com os olhos vermelhos e pensando:
“Será que Moisés aprovaria isso?”
Na hora da larica, fui procurar comida… e o que eu achei?
Matzá. Só matzá. Nem um requeijão pra ajudar.
Maconheiro sofre, mas maconheiro judeu… sofre kosher.
E claro, depois bateu a paranoia.
Não de ser preso. Não!
A paranoia era: “Será que essa maconha foi cultivada com supervisão rabínica?”
Gente… eu comecei a ler a Torá chapado. Péssima ideia.
Li a história da sarça ardente e pensei: “Meu Deus… isso aqui parece um baseado místico! Moisés viu a planta pegando fogo e ouviu voz! Esse cara tava no mesmo beck que eu!”
Mas quer saber? Depois disso tudo, percebi uma coisa:
Se o povo de Israel vagou 40 anos no deserto… é porque tinha alguém no grupo que tava muito, mas MUITO chapado e esqueceu de pedir informação.
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