quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Reino Imperecível



**I**  

Mas tua obra permanece, eterna luz,  

No véu do tempo que se esgarça e foge.  

O acaso é sombra, breve e sem raiz,  

Teu verso é sol que o inverno não corrói.  


**II**  

Diante de nós, no crepúsculo frio,  

Ergue-se um túmulo de neve e dor.  

Mas das tuas linhas brota um rio  

De harmonias que vencem a escuridão.  


**III**  

Ó génio criativo, canta em nós,  

Tua voz é brisa, é canto, é flor.  

No jardim do Norte, entre clarões,  

Teus versos são pétalas de amor.  


**IV**  

E assim, por corações receptivos,  

Teu legado dança, vivo e audaz.  

Na poesia, reino estival, festivo,  

Ninguém é triste, ninguém é paz.  


-- 

*Espero que este poema capture a essência do tema, com rimas fluidas e imagens que ecoam a eternidade da arte frente à fugacidade da vida. Cada estrofe busca equilibrar melancolia e júbilo.

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