**I**
Mas tua obra permanece, eterna luz,
No véu do tempo que se esgarça e foge.
O acaso é sombra, breve e sem raiz,
Teu verso é sol que o inverno não corrói.
**II**
Diante de nós, no crepúsculo frio,
Ergue-se um túmulo de neve e dor.
Mas das tuas linhas brota um rio
De harmonias que vencem a escuridão.
**III**
Ó génio criativo, canta em nós,
Tua voz é brisa, é canto, é flor.
No jardim do Norte, entre clarões,
Teus versos são pétalas de amor.
**IV**
E assim, por corações receptivos,
Teu legado dança, vivo e audaz.
Na poesia, reino estival, festivo,
Ninguém é triste, ninguém é paz.
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*Espero que este poema capture a essência do tema, com rimas fluidas e imagens que ecoam a eternidade da arte frente à fugacidade da vida. Cada estrofe busca equilibrar melancolia e júbilo.
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