Debaixo da árvore, na chuva torrencial,
Uma figura se erguia, em silhueta tão distinta.
Vestida como mulher, mas não exatamente a mesma,
Na chuva torrencial, um segredo a ser guardado.
A água caía, como mil punhais minúsculos,
Fria e cortante, sobre uma pele que não era mais dela.
No entanto, ela se mantinha forte, com graça e sagacidade,
Um testamento de coragem, em seus versos únicos.
Seu coração batia rápido, sob o véu pesado,
Enquanto dedos traçavam as linhas que a natureza havia falhado.
Um momento de verdade, em meio à ventania,
Uma dança sagrada, sob o rastro pálido da lua.
Então, vamos honrar, este espírito tão ousado,
Que ousou desafiar, o molde rígido do mundo.
Na chuva, sob o antigo,
Uma história se desenrola, um conto não contado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário