quinta-feira, 15 de maio de 2025

Debaixo da árvore

 Debaixo da árvore, na chuva torrencial,

Uma figura se erguia, em silhueta tão distinta.

Vestida como mulher, mas não exatamente a mesma,

Na chuva torrencial, um segredo a ser guardado.


A água caía, como mil punhais minúsculos,

Fria e cortante, sobre uma pele que não era mais dela.

No entanto, ela se mantinha forte, com graça e sagacidade,

Um testamento de coragem, em seus versos únicos.


Seu coração batia rápido, sob o véu pesado,

Enquanto dedos traçavam as linhas que a natureza havia falhado.

Um momento de verdade, em meio à ventania,

Uma dança sagrada, sob o rastro pálido da lua.


Então, vamos honrar, este espírito tão ousado,

Que ousou desafiar, o molde rígido do mundo.

Na chuva, sob o antigo,

Uma história se desenrola, um conto não contado.

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