terça-feira, 15 de abril de 2025

a abelha

 até ela me esqueceu,

a cadeira, a noite inteira,

então, um papel,

um poema me nasceu,


ela apareceu na porta,

vi, sorriso de carioca,

e uma de suas tetas

negras ela me estendeu.


chupei-os igual um

bezerro faminto por leite,

e ela sua bucetinha 

raspadinha me abriu.


chave cósmica, 

chave da oferenda mística,

ela me esqueceu e eu

fiz um retrato dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário