segunda-feira, 18 de março de 2024

Soneto

 Por que te quero se não te quero,

ó angustia do amor sobre a lua cheia.

Nos mel dos teus beiços preto

encontrei a formosura eterna das abelhas.


Abelha negra, nádega imensa,

doce suculento, maça suculenta.

Em teu mel encontrei a chama e a vida,

e te quero porque não te quero.


E teus seios grandes contém o

nectar, o elexir da vida, o deserto

do saara em tua pele escura onde

repousam mil estrelas serenas.

Ah, amor vivo, chama viva,

Te quero porque te quero, amada minha.

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