O pátio
Óh pátio em silêncio divino,
em ti vejo rostos de belos anjinhos,
árvores dançam com a passagem
do vento em teu silêncio.
Óh pátio, miragem de todos
que não sabem do vento.
Estás longe do mar como
um autor longe da caneta.
Óh pátio, imensidão das sereias,
angelical ninfa hermafrodita,
onde verdejam os passados
de Ovidio entre a lonjura do amor.
Óh pátio, carregas as casas
como um espelho de morte
e vida entre suas mãos de espada.
O silêncio te corta, sem saber.
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