domingo, 15 de setembro de 2019

O amor que não é oculto




Novamente em uma janela onde a minha alma
não pode reparar as borboletas que
atravessam as espadas, as guerras,
quando os labirintos estão nas jóias.

De noite a angústia se torna uma tocha,
o amor é uma labareda viva que queima as mãos,
nossa fé se rasga no papel dos automovéis,
e cilindricos poentes perdem a minha vista.

Quando não estamos juntos sinto como a lua
sente a dor de não poder tocar a boca do sol
quando não estamos juntos sei como o peixe
se sente quando prendido em um aquário

deixando o vasto mar ao esquecimento de suas
lembranças, porque o meu amor é fruto dessa fruta,
por isso não me canso de exortar meus versos
para dizer que o meu amor é, foi e será. 

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