Oh terra mal colhida e maldita.
Habitada por gente medíocre;
Hipocrisia ardente, harmonia.
Oh terra, que viste, viril,
Em teu corpo nascemos
Morremos e tombamos,
Gigante servil que não
Pode nunca decifrar o oceano.
Canta a tua alma, oh terra.
Terra imensa, terra inquieta,
Terra de gemas ocultas e vis.
Terra de gente amargada de noite.
Oh terra, de prata, de contos.
Terra que é além, terra que chora.
Terra que nasce de si mesma.
Oh terra, de adeus sereno,
Terra de angústia e ritmo.
Terra das penas e das flechas.
Terra da morte suprema,
Terra do mar sem peitos.
Terra dos olhos sem vidas.
Terra, terra, terra, terra.
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