quarta-feira, 21 de agosto de 2019
A vastidão de uma cidade é
Mundo, vasto e imundo, solidão das coisas mais extraordinárias,
arpas do céu, vinhos,
infinitos que se perdem entre os nossos olhos e o céu, entre o amor e a espada.
Mundo sem nome, bruto,
mundo sem vida, morto,
infinitos planetas giram
em nossas almas transladadas.
Aí dos átomos eternos, aí dos suspiros poéticos, pois os portos dos navios
foram fechados para nós, e nossos
olhos como gigantescas torras de
concreto formaram cidades, ruas
imensas e largas para procriarmos
o crime organizado, a corrupção,
onde a elite zomba dos doutos incultos
que acreditam que os livros são pecaminosos,
pois já não existem nesse mundo,
nesse vasto mundo onde moramos
tu, eu, nos, todos como meros atores.
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