quinta-feira, 11 de julho de 2019
Declaração Universal dos Direitos Divinos ou Pacto com Henry Miller
De poeta virei profeta, um grande passo para a humanidade desregrada e desregulada desse infame e suspeito planeta.
Art. De número tal e tal, viram senhores inspetores do planalto central, esse homem, aquele centauro, sabe escrever bem, sem usar o plural político que cabe a vós, aí de nós.
Abrirei a chave da felicidade para a humanidade. Como dirão os outros: soltem os cachorros.
Eu mesmo passiei pela grama, sentei ali naquela doce relva, senti o frio do vento nos meus cabelos, folheei os livros de Henry Miller, fiz um pacto capitalista e depois que o fim do mundo começou sentei no bueiro e esperei o inverno chegar.
Não dá mais, pelo amor de Deus, Philip Baumann, na janela do seu apartamento, esse advogadinho de merda, ele mesmo meu melhor amigo, me descreveu os benefícios de se masturbar com as mãos em uma luva. Seu cacetinho, assim ele me disse, vai se sentir tão quente, confortável, que a alegria de sua boca saltará como uma mariposa pelos ares.
-Assim seja para sempre. Quem sabe?
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