Onde foi parar o meu sorriso
De leite quente e de morno sol?
Em que rua escalei o mar sem
Mãos que jamais dormem de
Estrelas jornais cobre cimento.
E para quê essas canas, povo?
Para dar lucro ao maldito patrão?
E assim sonham os querubins
Com um mundo justo, e riem
Quando sonham com o porto divino
Esse lugar que é o Éden e o Paraíso.
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