Dos sonhos me provi
De enigmas e mensagens que
As palavras iam tecendo
Estranho labirinto onde os olhos
E o por do sol se confundiu
Sem saber onde e para que
O mar foi tecendo canções
E o ruído da chuva escapou
Pois dentro da luz e do vento
Entrava pelas janelas abertas
A claridade a teia da aranha
A ferrugem das grades onde
Os livros essas imensas enciclopédias
Que ensinam aos homens indoutos
Guerras metáforas amores e eras.
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