Eu não existo sem você companheira. Nem de dia nem de noite quando me deito, regressando aos seus braços serenos
de manteiga na luz dos teus seios de framboesa.
E hoje que não estás aqui dormindo comigo
sonho com sua voz de mariposa lisa.
E me lembro quando me aquecia em
tuas asas, e voava pelo céu escurecido
vendo os teus olhos de estrelas.
Por isso repito aos bosques, na luz
fria do vento invisível, ao mar do além:
eu não existo sem você meu bem...
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