Amor
Suas penas são como dois
relâmpagos que vejo passando
entre os livros e o silêncio,
carregando na miragem do
amor o sonho que deságua
muito além de qualquer campo,
percorrendo a poça pura e doce,
onde seu rosto é uma onda
e o amor a flecha que derrete
arcanjos, porque és a arcanja
mais linda a existir nessa terra
obscura de véus sem olhos,
e por dizer seu nome o mar se
arrepia, e por cantar como violino,
as areias das praias aplaudem,
porque és a moça que tens a
tocha intensa que colhe a espiga
e a maça como duas fortalezas
onde nossas bocas
se tornam apenas uma só.
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