Ó vós, gentil,
que se alegras de carregar
no ventre? Outra criança,
que irá herdar teus passos
até a morte?
Sim, que te alegras,
te pergunta a Voz,
que te alegras que
saltas, se tais tempos
são tempos de angústias
e de dor?
Sim, cantai, gentil,
nações e povos,
anunciai bem Alto
que o Grande Vem,
e com Ele a dívida
que lhes será paga.
Sim, diz o Alto e o Sublime,
Aquele que não mente,
desde tempos imemoriais,
Aquele que governa os
Altos Postos de Cima,
Aquele que rege a vitória
aos humildes da terra,
Aquele que dá o pago
aos soberbos que gemem
de alegria.
Ó vós, gentil,
que se alegras
quando bebes e entopes
teu ventre com o mel da mentira.
Porém, assim diz o Alto, o Sublime,
o Criador de tudo o que se move sobre a terra:
darei o pago, sim, darei o pago a vós,
ó montes, estremecei, porque a terra
será assolada com assolações,
e visitarei a maldade da terra nesses dias.
Sim, aquele que diz, não mente,
e aquele que fere será ferido.
Ó povos, nações, e línguas,
não aprendem a paz,
gerais a guerra e as angústias.
Pergunta o sofredor: até quando irei sofrer?
Responde a ele,
quando as assolações se acabarem,
quando o tempo certo e determinado chegar,
assim diz o Alto, o Eterno, o Sublime,
eis que me levantarei e julgarei Israel
como nunca julguei e trarei as nações
com o meu cajado.
Vós comereis, diz o Santo,
até se fartarem de alegria.
Naquele dia, visitarei cada
família sobre a terra, e serei Exaltado.
Vós que saltai de alegria
pelas vossas maldades,
sim, vós, cantadores de gemidos,
sabei que Estou as Portas, sabei, sim,
entendei, néscios, cegos de coração.
E quando a porta se abrir, eu visitarei
minhas ovelhas, e elas a mim responderão.
Diz Aquele que É, que Foi e que Sempre Será.
Assim seja.
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