Barganho minhas coisas
no sonho de papel, no balcão.
Negocio, pechincho especiarias,
enquanto troco o produto pela moeda.
O balcão imóvel está quieto,
tudo se vende em minha alma judaica.
O por-do-sol definha enquanto
do outro lado do balcão eu me vejo morto,
cheio de vida e de poesia.
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