terça-feira, 10 de outubro de 2017

O balcão

O balcão

Barganho minhas coisas
no sonho de papel, no balcão.

Negocio, pechincho especiarias,
enquanto troco o produto pela moeda.

O balcão imóvel está quieto,
tudo se vende em minha alma judaica.

O por-do-sol definha enquanto
do outro lado do balcão eu me vejo morto,

cheio de vida e de poesia.

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