sábado, 16 de setembro de 2017

Poema da morte

A morte é dourada
como a azeitona triste.
A morte que nunca
é mais prata ou solidária.

A morte, morte,
tem foice de rio,
martelo e bigorna.

A morte lê mão,
manipula nossa sorte.

A morte é tão triste
que precisa dormir
no luar frio, sem vida.

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