O vento dorme em sua
canção de beijos e legumes,
sussurrando ondas e dores,
sendo e não sendo anal, aberta.
O vento segue e canta as
feridas que faz nos gravetos,
tombando as árvores
com sua mística rústica,
estrela invísivel do cosmo,
o vento percorre o
sim e o não,
refrescando as bocas,
os mares, as pessoas,
os poetas que seguem,
enquanto o vento
dorme dentro das mãos,
sacudindo poeira,
levantando orvalhos,
tragando a surdez do mel
e o lírio do metal.
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