...lendo joão cabral às avessas...
Inspiração:
são os meus
sapatos furados.
O vento colhendo
as frutas que as
mãos queimadas
do camponês plantou.
Meu Deus, que chuva
de brisa é essa?
Que mar, fio de lanças,
claridade magnética.
Inspiração:
deve ser esse barril
cheio de cobre e violência
a que chamamos de humanidade.
Inspiração:
quem sabe
seja os versos
desse poeta que
foi assassinado...
Inspiração:
é a luz contra
as trevas, é o frio
contra o calor,
é o papel contra a tinta,
é o teu beijo contra os meus lábios.
Talvez
seja o muro que a tua face
fez questão de pintar
ou tua casa atingida por um raio.
Inspiração
de merda, nunca vem...
são os meus
sapatos furados.
O vento colhendo
as frutas que as
mãos queimadas
do camponês plantou.
Meu Deus, que chuva
de brisa é essa?
Que mar, fio de lanças,
claridade magnética.
Inspiração:
deve ser esse barril
cheio de cobre e violência
a que chamamos de humanidade.
Inspiração:
quem sabe
seja os versos
desse poeta que
foi assassinado...
Inspiração:
é a luz contra
as trevas, é o frio
contra o calor,
é o papel contra a tinta,
é o teu beijo contra os meus lábios.
Talvez
seja o muro que a tua face
fez questão de pintar
ou tua casa atingida por um raio.
Inspiração
de merda, nunca vem...
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