É grande a solidão
da morte.
O vento é vazio
mais o rio dá-nos
sorte.
Ciganos, na noite,
ciganas brilhando.
Meus olhos de touro
te viu errante.
A minha capa
judaica escondi
em tuas mãos ofendidas.
Eras o Cristo sucumbido
no meio da mesma velhacaria
jesuítica.
Ai, de mim, o sol de pôs
em minha boca de solidão amarga.
Adeus, adeus, adeus camaradas.
Ficarei eu e o poema. Só.
E as mariposas brilharão
em minha face estrelada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário