Sinto um frio no meu peito
amargo.
E é o campo que me diz
adeus.
A sombra cinzenta se aproxima.
Não é chuva.
São casas que
são construídas.
E o campo me diz
adeus.
Adeus, as ervas,
o mato, as mariposas,
vão dizendo, e eu vou
me despedindo.
Não tenho lágrimas
para dar para todo esse verde.
Queria ir junto para onde vão.
Desaparecem e reaparecem
em outra direção.
Adeus, adeus,
me valsa o vento.
Adeus, é o que o campo me diz.
E eu só respondo
o mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário