Cigano: Ó, nudeza. Ó, solidão.
Ó solidão imensa das mesas.
Uma estrela, outra estrela.
Azul coração, azul violão.
Cigana: Meus olhos de vinho
São escuros como o céu.
Cigana: As castanholas da vida
São o mistério do céu!
Cigano: Sua voz companheira
É mais lenta e melodiosa que
As vozes das mais belas.
Porque só te comparo
Ao lirismo da primavera.
Cigana: Ai, que o céu escuro chora!
Cigana: Ai, que a tempestade vem sem hora!
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