Ele vivia feliz, andando pela cidade, indo e vindo da biblioteca para sua casa, da sua casa para a biblioteca. E todas as pessoas reclamavam dele.
"Esse menino é um vagabundo, não trabalha. Fica o dia inteiro sem fazer nada, xeretando livros e lugares estranhos". "É que ele é adolescente, É só uma fase, isso passa". "Enquanto o mundo vive essa crise, esse guri não ajuda em nada nossa sociedade".
E o menino nem "tchum" com os falatórios, embora de certa forma ficasse incomodado com ele.
Até que um dia, cansado de entregar curriculum vitaes por todas as fábricas, empresas, bancos, firmas que existiam em sua cidade, o menino sentou bem em frente de um lugar cheio de verde, árvores e um imenso céu azul cheio de nuvens brancas. E enquanto olhava para cima, uma luz insondável ofuscou-lhe os olhos, e ele ouviu uma voz que dizia: "Tu és meu filho amado, e em ti eu tenho me comprazido". E o menino nunca mais foi visto...
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