quarta-feira, 29 de junho de 2016

A serenidade

Assim foi você.
Assim fui eu.
Quando passeávamos
juntos pelo muro vivo
dos mundos que nos
rodeia.
Assim era você.
Assim era eu.

Como descrever
o teu rosto, o meu
rosto presos na fotografia
viva e pura do tempo?
Teu rosto suave de mulher
vulcão, meu rosto judaico
de peixe, de legume embaralhado
em dor de cabeça e suor?

Assim era tu e eu, amor meu,
assim era você e eu, amada minha.
Não deixaram no campo verde
a mensagem azulada que deixei
para você cheia de luz e de trevas
lunares?

Assim foi você.
Assim fui eu.
Não esqueça
nunca disso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário